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Tomé-Açu vai lançar produtos derivados de cacau

  • Foto do escritor: Folha Notícias
    Folha Notícias
  • 15 de jun.
  • 2 min de leitura

Chocolates e nibs estão entre eles

Detentora da primeira Indicação Geográfica (IG) do estado reconhecida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), na espécie Indicação de Procedência (IP), a amêndoa de cacau do município de Tomé-Açu se prepara para novos lançamentos, no próximo semestre, de produtos e subprodutos do cacau. Na última sexta-feira (13), encerrou o curso realizado pelo Senar, que orienta 17 alunas de Tomé-Açu, na produção desses derivados.

Durante a Feira do Cacau e do Chocolate, realizada no Hangar os representantes Associação Cultural de Tomé-Açu (ACTA) apresentaram em seus estandes o sinal distintivo da Indicação Geográfica. Um dos representantes do grupo, Alberto Opatta, presidente da Camta, disse que no momento o grupo trabalha para fixar o nome “Tomé-Açu/Indicação  de Procedência” nos produtos de amêndoas processadas (nibs) para exportação.

“Isso ajuda o produtor a melhorar preços e também a ganhar o mercado que deseja ter essa rastreabilidade com a  IG e Indicação de Procedência; nós levamos para o festival o produto para o cliente ver  que em Tomé-Açu temos a IG”, disse Opatta.

Os produtos com a IG, como explicou Opatta, além das amêndoas de cacau, incluem os subprodutos como nibs, chocolates ou liquor de cacau (mistura de manteiga de cacau com o cacau em pó, usada na fabricação de chocolate). O curso realizado pelo Senar teve justamente a finalidade de capacitar 17 produtores  para a produção desses subprodutos. 

“O objetivo é fazer com a que a gente produza agora esses subprodutos, todos eles com o sinal distintivo da Indicação Geográfica, do Safta (Sistema Agroflorestal de Tomé-Açu), e do Somos COP”, explicou. Ele complementou que toda linha de determinados produtos, como por exemplo sorvetes, contará com a amêndoa reconhecida com a IG, e sairá com essas diferenciações. 

O instrutor responsável pelo curso, Francisco Adailton da Silva, que também é produtor de cacau em Medicilândia e chocolatier, explicou que o curso incluiu fabricação de chocolate, bombons, trufas e alguns  derivados de cacau. O curso conta com uma total de 40 horas, segundo informou. 

Durante a capacitação, os participantes utilizaram uma extratora de manteiga e pré-moagem para ser usado com o nibs do cacau.

“Com certeza é um dos melhores produtos da região do Estado do Pará. Pelo que trabalhei do cacau da família japonesa, até hoje foi o melhor cacau que eu peguei nessa região”, garantiu.

Fonte: Agência Pará

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