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Tomé-Açu leva a gigante BBF a uma crise financeira

  • Foto do escritor: Folha Notícias
    Folha Notícias
  • 25 de mar. de 2024
  • 2 min de leitura

Uma das maiores produtoras de óleo de palma da América Latina entra em crise por causa da guerra do dendê

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O jornal Estadão ( Luciana Dyniewicz, colunista do jornal Estadão) publicou uma matéria informando que a BBF passa por uma grave crise financeira, inclusive recorrendo à Justiça para obter uma proteção temporária contra os credores, enquanto negocia com eles, para evitar uma recuperação judicial.


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Isso graças a uma recomendação feita pelo Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) a instituições financeiras, que alegava possíveis violações dos Princípios do Equador em práticas socioambientais e de direitos humanos. Ainda segundo a matéria de Luciana Dyniewicz, a BBF atravessa uma crise financeira desde agosto de 2023, data em que o CNDH recomendou a suspensão de empréstimos feitos à empresa. Para o CNDH haveria possíveis violações de direitos humanos e territoriais nas áreas da BBF, em Tomé-Açu e Acará, prejudicando comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas.


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Não bastasse a recomendação da CNDH, a BBF também enfrenta problemas com a queda no preço internacional do óleo de palma. Isso levou à diminuição do caixa da empresa. Segundo a colunista do Estadão, a empresa acumula R$ 43 milhões em protestos e enfrenta ameaças de rescisão de contratos por parte de empresas prestadoras de serviços.


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O que trouxe a CNDH a Tomé-Açu foi um episódio ocorrido em agosto de 2023, no início da Cúpula da Amazônia, em Belém. Naquela data, quatro indígenas foram baleados por seguranças da companhia. A BBF diz que a empresa foi invadida e que muitos de seus veículos foram incendiados. Já os indígenas, sustentam que estavam ocupando um território que entendem ser deles.


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Após uma visita a Acará e Tomé-Açu, A CNDH enviou uma carta às instituições bancárias sugerindo a interrupção de financiamentos à BBF. A própria empresa afirma que, após o episódio, as renovações das linhas de crédito por parte dos bancos foram “subitamente interrompidas”. “A referida Recomendação (feita pelo CNDH) foi uma das, senão a maior, causas da crise financeira pela qual passa o grupo BBF”.

Em nota para a coluna do Estadão, a BBF afirmou que “segue reforçando suas práticas na promoção do diálogo aberto e construtivo com as comunidades tradicionais no Estado do Pará, em busca do bem viver e do desenvolvimento socioeconômico da região”. Disse também que continua “apoiando de forma contínua as autoridades e órgãos envolvidos no caso e confia totalmente no poder judiciário para definitiva.

Em relação à situação financeira, informou que busca uma “solução consensual com seus principais credores, especialmente corporativos, com o objetivo de readequar o fluxo de caixa da empresa e manter a sua normalidade operacional”.





2 comentários


Alex Da costa vaz
Alex Da costa vaz
29 de mar. de 2024

São tantos os crimes cometido que as duas maiores lideranças indígenas da regiao então presos, acusados de formação de quadrilha, tentativa de homicídio e lavagem de dinheiro!

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Alex Da costa vaz
Alex Da costa vaz
29 de mar. de 2024

Só que vive na região sabe a realidade !

Tome açu virou terra sem lei desde que esses criminosos travastidos de indígenas se apropriaram de áreas produtoras de dendê.

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