Remédios para aborto eram vendidos na internet, mas polícia desarticula a máfia
- Folha Notícias
- 6 de jul. de 2022
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Foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão

O Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo (MPSP), realizou hoje (6) a Operação Mofongos para desarticular uma quadrilha especializada em vender pela internet remédios utilizados para indução de aborto.

O CyberGaeco contou com o apoio de equipes do Gaeco em Santos, no Rio de janeiro, em Minas Gerais e da Divisão de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil de São Paulo.

Foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Praia Grande, São Sebastião, Rio das Ostras (RJ) e Formigas (MG). Os suspeitos utilizavam diversas redes sociais para divulgação das vendas e marketplaces para oferecer os remédios proibidos.

Além disso, os criminosos ofereciam apoio remoto e tutoriais para a prática do abortamento com os medicamentos, que são controlados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Tomar esse tipo de medicamento pode levar à morte a mãe e o bebê, pois depende de vários fatores como peso, idade, comorbidades e a condição de saúde da gestante.

O aborto no Brasil é crime. A interrupção de gestação autorizado pela legislação é oferecida de graça pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nos casos de estupro, quando há risco à vida da gestante ou quando há um diagnóstico de anencefalia do feto.
Fonte: Agência Brasil
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