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Preso em flagrante com dendê roubado já está em liberdade

  • Foto do escritor: Folha Notícias
    Folha Notícias
  • 4 de jul. de 2022
  • 2 min de leitura

Caso aconteceu na região da Vila Socorro

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Já está em liberdade Adenisio dos Santos Portilho, conhecido como AD, acusado pela empresa BBF, de ter comandado o roubo do caminhão de placa OTG-6472, carregado de frutos de dendê, na quinta-feira, 30 de julho, no Ramal do Ipitinga do Acará.

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O funcionário da BBF, Nivaldo S. R. contou à polícia que foi encarregado pela gerência da empresa para buscar um carregamento de frutos de dendê na localidade de Vila do Ipiranga, que seriam entregues pelos produtores Odimildo P. da C. e Donato S. D. Ele seguiu no caminhão da empresa, conduzido pelo motorista Isaac F. M. Após carregarem os frutos, eles tomaram a rota para a indústria, como de costume. Ao alcançarem o ramal do Ipitinga do Acará, foram abordados por um grupo de cinco pessoas, uma delas armada com um revólver novo e cromado, que deram ordens de descerem do veículo. Um dos bandidso entrou no carro e deu partida, dizendo que era para apanharem o caminhão, depois, na Vila Socorro, sem os frutos. Nivaldo contou ao delegado que os criminosos citaram “AD” como o mandante do assalto.


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O caminhão roubado, ainda com a carga, foi flagrado por agentes da Polícia Militar, estacionado em frente à casa de Adenisio, na vila Socorro. Os policiais levaram o caminhão e o acusado para a delegacia de Quatro-Bocas. O delegado Bernardo Araújo Diniz instaurou um inquérito policial para apurar os fatos e liberou o acusado. O caminhão foi devolvido à empresa.

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O delegado contou que Adenísio havia sido preso anteriormente, por posse ilegal de arma e munição. Naquele episódio foi arbitrada uma fiança de 1 salário mínimo e o suspeito foi liberado. Conforme o delegado, esse caso não configurou como flagrante delito, porque o acusado teria se apresentado espontaneamente na delegacia, afirmando que se tratava de um protesto dos indígenas contra a empresa BBF.


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Para a direção da empresa BBF “é inexplicável a liberdade concedida a Adenísio, pois após ele ter cometido um crime de roubo e ter sido preso pela PM em flagrante por um crime que a polícia já havia tomado conhecimento através da lavratura do registro de ocorrência e principalmente por que o produto do roubo estava no quintal do acusado”.


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Perguntado se a liberdade do suspeito não ofereceria perigo para novos roubos, o delegado Bernardo respondeu que isso será avaliado.

O delegado disse ainda que o caso está sendo dirimido pela polícia federal e que existe uma recomendação do Ministério Público nesse sentido e que Adenísio alegou ser índio e que “não se trata de roubo, mas de protesto”.


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Da redação


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