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Proteja seu filho dessa moda: cheirar pó de corretivo como se fosse cocaína

  • Foto do escritor: Folha Notícias
    Folha Notícias
  • 7 de abr. de 2022
  • 3 min de leitura

A tendência é cheirar, gravar e postar no Tik Tok

Está em curso no Brasil uma moda profundamente perniciosa e perigosa: a tendência que leva os alunos a gravarem o “trend de euphoria “ ou “trend do corretivo” na plataforma Tik Tok. O aluno raspa corretivo em pó e cheira através do tubo da caneta como se fosse cocaína, com uma música de fundo chamada ‘scururu’.

A comunidade escolar tomou providências depois de ganhar notoriedade por causa dos vídeos e fotos divulgadas pelos próprios alunos. Pais, educadores, policiais e autoridades em geral se voltaram para o problema e cada um passou a fazer a sua parte a fim de pôr fim à moda, para que não prejudique o presente e o futuro dos nossos jovens e adolescentes.

As postagens do ‘trend da euphoria’ já causaram expulsões, processos e até a presença de policiais em colégios de estados como São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Um dos alunos postou nas redes sociais: “Tony foi suspenso porque gravou um TiktTok cheirando branquinho”. Outro postou: “fizeram a trend do corretivo que vira coca e agora deu polícia na escola”.

Em entrevista ao G1, o médico otorrinolaringologista Eduardo Macoto explicou que a inalação do corretor líquido pode causar danos. "Essas partículas mantidas no nariz podem provocar irritação na mucosa, levando à ardor, dor e sangramento nasal, que podem ser tratadas com limpeza nasal com soluções salinas", explicou.

"Elas também podem provocar doenças, como a exacerbação de quadros de rinite alérgica, episódios de rinossinusite aguda, ou até intoxicação", completou o médico.

Por que Euphoria?

Euphoria é uma série americana lançada em 2019, de autoria do também americano Sam Levinson, um diretor de cinema de 37 anos, e que está disponível no canal da HBO.

Em Euphoria, Rue Bennett (Zendaya) é uma jovem de 17 anos que acaba de sair da clínica de reabilitação após ter uma overdose. Rue sofre com transtornos mentais desde criança, o que a fez entrar em contato com drogas ainda no início da adolescência. Ela tenta agora se adaptar a uma vida "limpa" e volta a frequentar a escola. Mas, assim como ela, os demais alunos do ensino médio enfrentam seus próprios desafios, envolvendo sexo, drogas, amizades, relacionamentos amorosos, conflitos familiares, redes sociais e violência.

À medida que luta contra a dependência química, Rue precisa lidar com todos os traumas e segredos da adolescência. Ela encontra apoio em uma nova amiga, Jules (Hunter Schafer), uma adolescente transgênero que acabou de se mudar para a cidade com o pai. A princípio, Jules tem suas próprias questões para lidar, porém, aos poucos, essa amizade vai se transformando em um intenso interesse amoroso.

O que fazer?

Uma nota lançada pelo colégio “Sigma Lages”, de Santa Catarina, serve de alerta não apenas para a comunidade daquela escola, mas para todos os pais e educadores do Brasil. A nota começa dizendo que “um dos grandes desafios contemporâneos é estabelecer um filtro nos conteúdos que nossas crianças e jovens estão expostos. A informação está a um clique e os bons e os maus modelos chegam em nossas casas na velocidade da luz e todos estes novos conteúdos convergem naturalmente para um mesmo lugar: para a escola”.

Ao final, a direção do colégio afirma que “cabe a nós adultos limitarmos o acesso a conteúdos não adequados – redes sociais, séries, filmes – e sobretudo orientamos nossas crianças sobre estes modismos de mau gosto. Já vivenciamos a onda da Baleia Azul, da boneca Momo, do desodorante, de derrubar um amigo propositalmente e certamente outras virão. Precisamos estar atentos e principalmente unidos, pois quando a escola e a família se unem quem ganha é o aluno/filho/cidadão que é constantemente percebido, aprende com as falhas e permanece protegido”

Da Redação



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