Jogador ucraniano chora ao ser ovacionado pela torcida

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O jogador de futebol Roman Yaremchuk nasceu na cidade de Lviv, na Ucrânia, em 27 de novembro de 1995, e atua como atacante no Benfica, equipe de Portugal. Ele se emocionou ao ser ovacionado pelos torcedores do seu time, quando entrou em campo, no segundo tempo de uma partida contra o campeonato português, no último fim de semana. Ele chorou ao perceber a solidariedade dos torcedores portugueses para com o povo do seu país, que foi invadido pela Rússia. Torcedores carregavam cartazes com frases como "Parem a guerra" e "Ucrânia, nós estamos com você". Veja o vídeo.

O apoio dos torcedores portugueses também foi observado nas redes sociais. Rui Rema disse: "Sou portista (torcedor do Porto), mas Rivalidades de lado, bonita atitude dos adeptos benfiquistas! Há um jogo muito mais importante a decorrer fora das 4 linhas. O jogo da vida de muitas pessoas! Saudações!"

Outro torcedor, o David Torpes participou da homenagem: "Estive no Estádio da Luz e aplaudi de pé! Muitos adeptos de lágrimas nos olhos... Foi sem dúvida um momento de cortar a respiração. De realçar também o facto do Luisão e Vertoghen terem passado a braçadeira de capitão para o Yaremchuk".

Enquanto isso, líderes religiosos se movimentam para ajudar a cessar o conflito. O bispo da Igreja Católica Ortodoxa, Anba Raphael, disse que “as guerras são uma derrota para todas as partes envolvidas. O único a gozar é o diabo, que já dança sobre as cabeças dos cadáveres e brinca com a dor das viúvas, dos órfãos e das mães enlutadas”.

O Vaticano disse estar pronto para “facilitar o diálogo” entre a Rússia e a Ucrânia. A declaração foi dada pelo cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado, que está atrás apenas do papa na hierarquia do Vaticano. O cardeal afirmou que, “apesar da guerra”, estava “convencido de que sempre há espaço para negociações”.

“Não devemos perder a esperança. O século 20 foi um século de guerra e derramamento de sangue. O século 21 deve ser um século de diálogo. Rezo para que a paz seja rapidamente restaurada na Ucrânia”, disse o líder espiritual tibetano Dalai Lama.