Bandidos estão agindo dentro dos ônibus dando ‘chiclete com sonífero’ às vítimas

As principais vítimas tem sido os idosos

Se você for andar de ônibus em Belém, não aceite gentilezas de desconhecidos, pois os bandidos estão usando chicletes e bombons para fazer as vítimas dormirem e serem roubadas. Principalmente, idosos.

Quatro vítimas relataram à polícia que foram abordadas, enquanto viajavam dentro de coletivos. Todos contaram que se tratava de uma mulher de meia idade, simpática e amável. Ela puxa conversa como se nada quisesse e, alguns minutos depois, pega chicletes ou bombons dentro da bolsa e passa a mastigá-los.

A seguir ela oferece ao interlocutor e até insiste, até ele aceitar. Ao colocar na boca, a pessoa passa a ficar sonolento até cair no sono ou passar mal. Aí, então, o trabalho da bandida fica mais fácil.

O jornal O Liberal relatou o caso de uma idosa que apanhou o ônibus próximo da Praça do Relógio. A moça simpática sentou ao lado dela e começou a conversar com ela. Em instantes, a golpista pegou alguns bombons da bolsa e ofereceu um para a mulher que, prontamente, aceitou.

A viagem prosseguiu e o ônibus passava o bairro de Águas Brancas, em Ananindeua, quando a idosa começou a passar mal. Ela desceu do veículo e foi acompanhada pela loira do bombons, que a vítima não conhecia, mas que se ofereceu para prestar ajuda.

A idosa contou aos policiais que a loira a fez entrar em um carro vermelho e que a levou para a casa. Lá, a bandida colocou a mulher para dormir e ao perceber que não havia mais ninguém na residência, levou dinheiro, televisão, celular e vários outros objetos.

Quando um dos netos chegou ao local e percebeu que algo estava errado, ligou para a polícia, mas a loira já havia ido embora. Ele rapidamente entrou na casa da avó e a encontrou em sono profundo. Após acordar, a idosa explicou o que tinha acontecido e foi até a delegacia do conjunto Júlio Sefer para registrar o caso.

O neto ainda conseguiu imagens de câmeras de segurança que mostram a avó dele, acompanhada da golpista, entrando no carro vermelho. Até o fechamento desta reportagem, ninguém havia sido preso.

Da redação