Novo ensino médio. O que muda na vida do aluno?
- Folha Notícias
- 4 de fev. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: 4 de fev. de 2022
As mudanças já vão ser sentidas em 2022

O novo ensino médio começa a ser implementado oficialmente este ano. A implementação vai começar pelo 1º ano do ensino médio, e a primeira mudança nas escolas deverá ser a ampliação da carga horária para pelo menos cinco horas diárias, pois trata-se de uma exigência legal. “O que não é exigência legal, mas está atrelado de alguma maneira a isso é a implementação de um currículo novo”, diz Vitor de Angelo, presidente do Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação).
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O novo ensino médio tem o objetivo de tornar essa etapa da educação mais atrativa e evitar que os estudantes abandonem os estudos. Com o novo modelo, uma parte das aulas será comum a todos os estudantes do país, direcionada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Na outra parte, os próprios alunos poderão escolher um itinerário (caminho) para aprofundar o aprendizado. Entre as opções está dar ênfase, por exemplo, às áreas de linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ao ensino técnico.
Não gosta de matemática? O aluno pode optar em se aprofundar ao estudo de linguagens. Não gosta de português? Pode escolher se aprofundar em ciências da natureza ou até mesmo ao ensino técnico. São cinco, as opções.
Pela lei, para que o novo modelo seja possível, as escolas devem ampliar a carga horária para 1,4 mil horas anuais, o que equivale a sete horas diárias. Isso deve ocorrer aos poucos. Em 2022, a carga horária deve ser de pelo menos mil horas anuais, ou cinco horas diárias, em todas as escolas de ensino médio do país. Esta será, portanto, a primeira mudança a ser sentida.
O novo Ensino Médio será implantado de forma progressiva, começando pelo 1º ano, agora em 2022. Em 2023, a implementação segue, com o 1º e 2º anos e, em 2024, o ciclo de implementação termina, com os três anos do ensino médio.
Um dos problemas do novo Ensino Médio é a necessidade da adequação de avaliações, como o Enem. O exame precisará ser reformulado para ser capaz de avaliar o novo currículo. O secretário de educação básica do Mec, Mauro Rabelo, falou que o Enem deverá ter duas partes, uma delas voltada para avaliar os conhecimentos adquiridos na parte comum a todos os estudantes, e a outra que deverá avaliar os itinerários formativos (caminhos do conhecimento que o aluno escolheu).
Com informações da Agência Brasil
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